sábado, 1 de junho de 2013

Fragmentos XXI














Colhemos lembranças e esperanças,
sonhamos acordados, nos entregamos sempre
ao amanhã, ao que poderá acontecer... ou não.

Colhemos chuvas e lágrimas, fotografias e
despedidas, prazeres e feridas.

Somos o instante e o amanhã, o caminho
a escolher, uma vida para se viver.

Vinícius de Morais

Solidão atual


Solidão é incapacidade
De decifrar o novo mundo mudo
É expressar-se para ouvidos moucos
É deixar-se por ideias
Em um mundo pronto,
Perfeitamente anunciado, sem nada a desnudar
Nem mesmo o atraente pecado.
Solidão é ser bajulado
Na superfície das relações sociais
Discutindo investimentos e abafando
Talentos "inaceitáveis"
É retroceder entre os amáveis
Quedar-se na ilusão dos comensais
E depois, em lágrimas, cuspir no prato,
Acordar com a perfeição da medicina estética
E morrendo...
Sem perceber o tempo desperdiçado!


Roberto Colpo

quinta-feira, 28 de março de 2013

Fragmentos XX


"Tem dias que chove cinza aqui dentro.
Em outros sou purpurina de levezas e quereres.
Mas quando acordo sol, não tem tempo que me faça sombra."

terça-feira, 19 de março de 2013

Tenha fé


"Você pode estar triste hoje, o amanhã pertence a Deus, acredite que Ele pode ser de grandes vitórias.
Após uma tempestade brilha o arco-íris da felicidade e quanto maior a luta maior é a vitória que Deus tem preparado para você."

terça-feira, 12 de março de 2013

Que o vento leve...


"Quer saber? Deixe que o vento leve embora tudo aquilo que me confunde, me perturba, me engana, me machuca e me faz mal de alguma forma. E que permaneça somente o necessário para a minha conquista diária e permanente de felicidade prolongada."
Ceiça B.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Fragmentos XIX


“E em silêncio eu oro. E peço: Livrai-me. 
De toda mágoa que me impede de sorrir, todas as más intenções que me impedem de seguir. Dos maus pensamentos que tiram a paz, das más palavras que levam ao caos. Dos maus corações. Das más sensações. Tudo o que aqui dentro fizer mal. E que assim eu me faça, Livre. Da falta de fé. Da falta de sonhos. Da falta de paz. Livre de tudo que me prende. De tudo o que ofende, a minha liberdade. De ser. E de sentir”

Caio F. Abreu

Fragmentos XVIII


"E era por isso que ela gostava daqueles abraços. Os apertados. Porque era ali. Era ali que ela encontrava tudo o que havia de mais bonito."

Caio F. Abreu